sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Life - Não deixe sua casa brilhar mais do que você!!!!




Não leve a faxina ou o trabalho tão a sério!

Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!

Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever "Eu te amo" sobre os móveis!

Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar" - mas depois descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar - todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!
E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém...

..as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida...

Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA... APROVEITE-A!!!

Tire o pó... se precisar...

Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta, dar um passeio ou visitar um amigo,
assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?
Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR !
Tire o pó... se precisar...
Mas você não terá muito tempo livre...

Para beber champanhe, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, brincar com os cachorros,
ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!!

Tire o pó... se precisar...

Mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente....
- Pense bem, este dia não voltará jamais!!!

Tire o pó... se precisar...
mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora...
E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua amizade, de sua alegria e do que você ensinou.AFINAL:
"Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida."
 ·  · há 9 minutos · 

sábado, 14 de janeiro de 2012

Kids - Aprender



As Crianças Aprendem o que Vivem
(Dorothy Law Nolte)

Se as crianças vivem em meio a críticas, aprenderão a condenar.
Se as crianças vivem em meio à hostilidade, aprenderão a brigar.
Se as crianças vivem sendo ridicularizadas, irão se tornar tímidas.
Se as crianças vivem com vergonha, aprenderão o sentimento de culpa.
Se as crianças vivem onde há incentivo, aprenderão a confiança.
Se as crianças vivem onde ocorre a tolerância, aprenderão a paciência.
Se as crianças vivem onde há elogios, aprenderão a apreciação.
Se as crianças vivem onde há aceitação, aprenderão a amar.
Se as crianças vivem onde há aprovação, aprenderão a gostar de si mesmos.
Se as crianças vivem onde há honestidade, aprenderão a veracidade.
Se as crianças vivem com segurança, aprenderão a crer em si mesmas e naqueles que as rodeiam.
Se as crianças vivem em um ambiente de amizade, aprenderão que o mundo é um lugar bom para se socializar!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Teens

O TDAH (Transtorno do déficit de Atenção com Hiperatividade) atinde entre 5% e 8% das crianças e adolescentes no Brasil.
O TDAH é um distúrbio de comportamento.

ALGUNS PONTOS RELEVANTES

Bart Simpsons ... é uma criança de 10 anos muito inteligente mas  tem TDAH que é um transtorno geralmente genético .(assistam alguns desenhos e vejam)

Criança com TDAH ... muitas vezes não aprendem e tem dificuldade de relacionamento.
Mais ou menos 40% dos portadores de TDAH tem dificuldades de aprendizagem.


Em crianças de 3 a 5 anos de idade é esperado um comportamento de agitação na sala de aula, como se levantar a todo instante. Já nas crianças de 7 /8 anos não é normal ficar se levantando e respondendo as perguntas antes da professora terminar ...

Um dos sintomas que muitos pais percebem em seus filhos é que eles incomodam tanto os colegas que muitas vezes não são convidados para festinhas, grupos de trabalho etc.  O portador de Tdah muitas vezes é rejeitado pelo grupo gerando baixa auto-estima.



Uma coisa notável também é quando você da uma ordem para seu filho " Vá na cozinha e pegue isso, isso e isso e ele só volta com uma coisa" tem que acontecer com frequência. 



Depois dos 10 anos de idade o portador de TDAH muitas vezes deixa de ter a hiperatividade, ele apresenta somente movimentos inquietos como balançar pernas, tamborilar ...

Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva


Médica graduada pela UERJ com pós-graduação em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Honoris Causa pela UniFMU (SP) e Presidente da AEDDA – Associação dos Estudos do Distúrbio do Déficit de Atenção (SP). Diretora técnica das clínicas Medicina do Comportamento do Rio de Janeiro e em São Paulo, onde faz atendimento aos pacientes e supervisão dos profissionais de sua equipe. Escritora, realiza palestras, conferências, consultorias e entrevistas nos diversos meios de comunicação, sobre variados temas do comportamento humano.

Leia parte do livro




INTRODUÇÃO



Todos já ouvimos falar de crianças hiperativas, que não conseguem ficar paradas, correm de um lado a outro, escalam móveis e vivem “a mil”, como se estivessem “plugadas na tomada”; ou daquelas desastradas, desajeitadas, que não conseguem prestar atenção em nada, que sonham acordadas e que se distraem ao menor dos estímulos. Não raro apresentam dificuldades de aprendizagem e de relacionamento, transformam a sala de aula em campo de guerra, gerando incompreensão de pais, amigos e professores. Frequentemente recebem rótulos de rebeldes, mal-educadas, indisciplinadas, burras, preguiçosas, cabeças de vento, birutas, pestinhas... 

Da mesma forma, é muito comum ouvirmos histórias de adultos (homens e mulheres) desorganizados, enrolados, impacientes, cheios de energia, que estão sempre em busca de algo novo e estimulante, que iniciam vários projetos simultaneamente e os abandonam no meio do caminho. Apresentam altos e baixos repentinos, são impulsivos, esquecem compromissos importantes, perdem objetos constantemente, falam o que lhes dá na “telha”, não param em empregos e trocam de relacionamentos amorosos como se estivessem mudando de roupa.

 Comportamentos como esses, dependendo da intensidade e frequência, são característicos do transtorno do deficit de atenção/hiperatividade (TDAH), popularmente conhecido como hiperatividade, classificado pela Associação de Psiquiatria Americana (APA).

 O TDAH se caracteriza por três sintomas básicos: desatenção, impulsividade e hiperatividade física e mental. Costuma se manifestar ainda na infância e em cerca de 70% dos casos o transtorno continua na vida adulta. Ele acomete ambos os sexos, independentemente do grau de escolaridade, situação socioeconômica ou nível cultural, o que pode resultar em sérios prejuízos na qualidade de vida das pessoas que o têm, caso não sejam diagnosticadas e orientadas precocemente.

 Ao longo do livro, você poderá observar que o transtorno se revela de várias formas: ora com predomínio de desatenção, ora com a hiperatividade e a impulsividade mais marcantes ou até mesmo com todos os sintomas agrupados numa só pessoa. Desta forma, com o único propósito de facilitar a leitura, resolvi utilizar a sigla TDA para designar o deficit de atenção em toda sua gama de manifestações — com ou sem hiperatividade física —, bem como adjetivar as pessoas que apresentam esse modo diferente de ser. Essa denominação aparecerá com estes dois sentidos: adjetivo e substantivo. No primeiro caso, quando me refiro ao transtorno em si; no segundo, quando me dirijo ao indivíduo com esse funcionamento mental. A pessoa nasce assim e, portanto, podemos dizer
que ela é TDA.

Escrever sobre o assunto foi, de certa forma, a maneira que encontrei de homenagear o ser humano, principalmente no que concerne ao seu talento essencial e potencial criativo, algo que os TDAs têm de sobra. Não importa a proporção ou o alcance que tenham os seus feitos — que mude o rumo da humanidade ou de apenas uma vida —, o que vale é a vontade de realizar algo novo, de abrir novos caminhos.

Longe do conceito de doença, a meu ver, o TDA trata-se de um funcionamento mental acelerado, inquieto, que produz incessantemente ideias que, por vezes, se apresentam de forma brilhante ou se amontoam de maneira atrapalhada, quando não encontram um direcionamento correto. Posso imaginar a grande multidão de anônimos que, neste momento, encontram-se deslocados em suas vidas, mergulhados em rotinas desgastantes, considerados inadequados ou incompetentes e que, na verdade, carregam em suas mentes tesouros para a humanidade. Também não são poucos os pais aflitos e exaustos com o caos que seus rebentos travessos e avoados ocasionam e que os fazem pensar que falharam na educação dos mesmos.

Até hoje, a desinformação acerca do assunto é um dos maiores entraves na vida de um TDA. Por isso, este livro me parece ser uma forma de contribuir para que pessoas com este comportamento mental (ou as de seu convívio) possam encontrar respostas a tantas indagações, angústias e sofrimentos, ao longo de suas vidas. Quem sabe, a partir daí, dar início ou continuidade ao processo vital e inerente a cada ser humano: a busca da sua felicidade. Não restam dúvidas de que este processo só pode ser concluído quando talentos e potencialidades forem despertados e direcionados, não somente à realização individual, como também em prol de uma sociedade. Afinal, só o saber constitui o verdadeiro poder, tão necessário às mudanças reais.

É interessante que, quando penso em TDA, logo me vem à mente a história do “Patinho Feio”, que acompanhou minha infância e que a muitas crianças ainda emociona. Criado como se fosse um pato e considerado diferente dos demais, ele foi rejeitado pela própria mãe. Seu andar desengonçado e sua aparência estranha provocavam risos e desprezo em todos os outros animais. Triste e sozinho no mundo, um dia ele viu sua imagem refletida num pequeno lago. Percebeu que não era um pato e tampouco feio. Descobriu-se um belo cisne e juntou-se aos seus pares para uma nova vida.

No dia a dia, encontramos pessoas que transformam suas histórias comuns em verdadeiros exemplos de criatividade, ousadia e coragem. São muitos TDAs que, de alguma forma e intuitivamente, conseguiram encontrar sozinhos um caminho que lhes possibilitou o aproveitamento de suas habilidades naturais.

No entanto, muitos outros permanecem perdidos, tolhidos e inconscientes dos seus próprios talentos, achando-se inferiores e incapazes de colocar em prática os seus projetos mentais. Travam lutas diárias consigo mesmos, percorrem trilhas tortuosas e malsucedidas em busca de ajuda profissional e passam a crer que não servem para nada. São “patinhos feios”, tentando, desesperadamente, entender seus desacertos, sonhando com o dia em que se transformarão em belas aves autoconfiantes, cumprindo seus propósitos.

Desde a primeira publicação de Mentes Inquietas, em 2003, pude perceber que inúmeros leitores se identificaram com a narrativa e os relatos ali descritos e, sem querer, se viam diante de um espelho, cujas histórias pessoais se refletiam com riqueza de detalhes. Felizmente, muitos procuraram por ajuda especializada e, hoje, grande parte deles aceitou e entendeu seu modo de ser, mudou sua forma de agir e pensar, e conseguiu canalizar seus impulsos e ideias para algo realmente produtivo. Transformaram-se em cisnes reais.

Nesta nova publicação, foram feitas várias alterações, que os leitores das edições anteriores perceberão; a começar pelo ajuste no subtítulo e pela nova sigla que passei a adotar – antes DDA, agora TDA. As medicações utilizadas para minimizar os desconfortos causados pelo transtorno foram atualizadas e, por fim, acrescentei um tópico com dicas para o gerenciamento do TDA na escola. Acredito que o esforço de pais, educadores e terapeutas faz a grande diferença para que os TDAs possam reconstruir sua autoestima e despertar o que têm de melhor: o seu potencial criativo.

Nunca me propus a desenvolver uma obra com abuso de termos técnicos ou de profundidade tamanha a dificultar a leitura do leigo. Deixo isso para os livros acadêmicos, as pesquisas e os artigos científicos. Uma abordagem técnica, aqui, só aumentaria a lacuna que existe entre aquele que sofre e a informação de que necessita para dar o primeiro passo rumo ao seu conforto vital. Procurei uma linguagem clara, fluida, de fácil entendimento e com ilustrações de casos obtidos por meio da minha prática clínica diária. Busquei dar destaque à essência TDA e, como uma “escafandrista”, tentei apresentar facetas íntimas desse universo que, embora já esteja amplamente divulgado, ainda é pouco conhecido pelos profissionais de saúde, de educação e do grande público em geral.

Espero iniciar aqui a abertura, mesmo que de forma parcial, do grande leque que o termo TDA representa.
Pais e profissionais acessem o site:
www.tdah.org.br